Com o aumento do duodécimo em 1%, a Câmara Municipal conseguiu contornar a grave crise financeira iniciada no fim do ano passado com a redução do percentual em 2% determinada pela PEC dos Vereadores. As 50 demissões previstas para o fim de julho só acontecerão em dezembro em cumprimento à recomendação do Ministério Público.
O presidente Lourival dos Santos (PCdoB) afirmou à reportagem que o corte é realmente necessário devido à alteração da estrutura administrativa da CMU, aprovada em plenário no mês passado. A modificação foi oriunda do Termo de Ajustamento de Conduta firmado com a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
Os 104 cargos exercidos sem concurso público, foram reduzidos para apenas 25 que permitirão o acesso por indicação polÃtica. Para o restante das funções será aberto concurso público após as eleições, cuja convocação está prevista para os primeiros meses de 2011.
Para forçar o reajuste do duodécimo, a Câmara impetrou, há dois meses, ação judicial com pedido de liminar indeferida pela Justiça. Com o arquivamento do processo, Lourival dos Santos conseguiu estabelecer acordo com o prefeito licenciado Anderson Adauto (PMDB) que possibilitou reajustar em 1% o repasse mensal. Percentual representa R$170 mil a mais nos cofres do Legislativo.
Fonte: Jornal da Manhã