Câmara de Cuiabá não pagará vereadores licenciados

O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Deucimar Silva (PP), disse que não vai autorizar pagamentos para vereadores que que se encontram licenciados para ocuparem cargos em outros escalões do governo Municipal ou Estadual. “A Câmara de Cuiabá está pagando salário para 27 vereadores e só existem 19 vagas e isto provoca um buraco em nossas finanças de quase R$ 1 milhão por ano”, disse o presidente assinalando que apenas vai pagar os salários daqueles que estiverem em licença para tratamento de saúde, os demais terão que abrir mão dos vencimentos.

Ao todo o Legislativo Cuiabano consome R$ 2,097 milhões por ano em salários para os 19 vereadores titulares, mas por causa das licenças e a consequente posse dos suplentes o financeiro se sobrecarrega por passar a pagar 27 salários, o que representaria R$ 2,980 milhões.

Deucimar Silva disse que vai informar o prefeito Chico Galindo (PTB) de sua posição, já que atualmente estão no primeiro escalão de Cuiabá os vereadores Edivá Alves (PSDB), Néviton Fagundes (PRTB) e Adevair Cabral (PDT). Já os outros vereadores são Paulo Borges (PSDB) e Roosivelt Coelho (PSDB) que se licenciaram para ir para a campanha eleitoral mesmo não sendo candidatos; Totó César (PRTB), Clovito Hugney (PTB) e Chico 2000 (PR) que assumirá um cargo no segundo escalão do Governo do Estado.

Cada vereador recebe R$ 9,2 mil de salário mensal; mais R$ 9,2 mil de verba indenizatória e R$ 12,100 de verba de gabinete para contratação de servidores, só que no caso dos vereadores licenciados somente o salário estão sendo pago em duplicidade, e as demais vantagens ficam para o suplente que também tem gastos extras.

“Somente os casos em que a lei prevê a licença ou o afastamento com ônus que será cumprido e assim mesmo após perícia médica, os demais não tem como, pois o Legislativo economiza dinheiro para o município e participa da recuperação da cidade, mas não pode fazer milagres”, disse Deucimar Silva.

Fonte: O Documento

1 comentário

  1. Hélio Jost

    Deplorável,…é só o que se pode dizer. Está certo o Presidente.

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