PEC: Suplentes fazem lobby no Congresso por aprovação de 7.000 vagas de vereadores nas Câmaras

congressoUm grupo de 400 suplentes de vereadores de várias regiões do país estão percorrendo os corredores do Senado e da Câmara para pedir a promulgação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que cria 7.000 vagas nas Câmaras Municipais. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado deve votar amanhã o parecer do senador Valter Pereira (PMDB-MS), que trata da redução orçamentária das Câmaras.

 

A proposta original prevê uma queda de R$ 1,5 bilhão nos repasses para os vereadores. A expectativa, no entanto, é de que o texto do relator estabeleça um impacto menor. As faixas seriam entre 4% e 7% da receita tributária e das transferências não vinculadas dos municípios.

 

Pela PEC, que foi aprovada na Câmara, a distribuição é realizada de acordo com as receitas de cada cidade e coloca os percentuais entre 2% e 4,5%. Passam a ser cinco faixas 4,5% para municípios com até R$ 30 milhões de arrecadação, 3,75% para os de R$ 30 milhões a R$ 70 milhões, 3,5% entre R$ 70 milhões e R$ 120 milhões, 2,75% entre R$ 120 milhões e R$ 200 milhões e 2% para as cidades com receita superior a R$ 200 milhões.

 

Atualmente, pela Constituição, o total da despesa dos municípios varia de 5% a 8% –levando em consideração o índice populacional, sendo o máximo de 8% para municípios com até 100 mil habitantes, e o mínimo, de 5%, para população acima de 500 mil habitantes.

 

Segundo o presidente da FLB (Frente Legislativa Brasileira), Cornélio Alves, os suplentes defendem a redução nos repasses paras as câmaras. Eles querem acelerar a votação da proposta porque sem essa parte do texto o aumento de 7.343 vereadores fica suspenso. A ampliação do número de vereadores espera para ser votada pelo plenário da Câmara.

 

“Estamos dando a sociedade o que os eleitores queriam. Não há aumento nas vagas. Há uma recomposição porque essas cadeiras já existiam, mas em 2004 o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu retirá-las e deixar para o Congresso avaliar”, disse Alves.


Fonte: Site da UVB

1 comentário

  1. Lilian Borges

    A recomposição das Câmaras é um assunto que já deveria ter sido resolvido. É necessário é legal e pronto. O problema é que querem tirar proveito da situação. Enquanto isso os municípios perdem pois os vereadores deveriam estar realizando ações para melhoria das comunidades e fiscalizando a atuação dos prefeitos. Mas os Deputados que se dizem preocupados com o aumento dos gastos, já estão pensando em aumento de seus salários devido a questão vergonhosa das passagens. Para isso aí não precisa economia, o dinheiro não é mesmo? Não é brasileiro? Os cofres públicos estão ou nando sendo saqueados? O problema é que estão pouco se lixando com o coletivo, estão cada um vendo o seu próprio bolso que é insaciavel.

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