O juiz eleitoral AloÃsio Sérgio Rezende Silveira cassou e tornou inelegÃveis por três anos um suplente e 13 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que receberam, nas eleições de 2008, doações da Associação Imobiliária Brasileira (AIB). A entidade que diz representar os interesses do setor imobiliário ganhou notoriedade no último pleito por figurar entre os maiores financiadoras de campanha – foram R$ 2,94 milhões apenas a 26 candidatos vitoriosos da capital. Uma investigação do Ministério Público Estadual (MPE), contudo, apontou que a AIB seria um braço do Secovi (sindicato das imobiliárias e administradoras). A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) saiu no dia 14 mas só foi publicada hoje no ‘Diário Oficial do Estado de São Paulo’.
Em 2008, somando as doações aos candidatos derrotados e à queles que concorreram em outras cidades – 44 polÃticos no total -, A AIB doou um montante que chega a R$ 4,43 milhões. Como a Lei Eleitoral (9.504/97) limita a doação das entidades a 2% de sua receita no ano anterior, a AIB teria de ter arrecadado no mÃnimo R$ 325 milhões em 2007, se for levado em consideração os valores doados em 2008. Segundo o MPE, a entidade não mostrou ter essa capacidade financeira.
A entidade não tem funcionários registrados e a sede, na Avenida Brigadeiro LuÃs Antonio, é um escritório fechado, sem expediente de trabalho. Dois anos antes, em 2006, a AIB já havia caÃdo na malha fina da Receita Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por doações irregulares.
Entre os cassados, estão Carlos Bezerra Júnior, o lÃder da maior bancada da Casa, o PSDB, com 13 vereadores, o principal parlamentar ligado ao setor dos transportes, Ricardo Teixeira, o corregedor da Câmara, Wadih Mutran (PP), o vice-presidente da Casa, Dalton Silvano (PSDB), e o principal representante dos evangélicos e ex-presidente da Assembleia, Carlos Apolinário (DEM). A Câmara tem 55 vereadores.
Segue a lista dos cassados:
Domingos Dissei (DEM)
Marcus VinÃcius de Almeida Ferreira, suplente
Marta Costa (DEM)
Carlos Apolinário (DEM)
Adilson Amadeu (PTB)
Gilson Barreto (PSDB)
Dalton Silvano (PSDB)
Adolfo Quintas (PSDB)
Abou Anni (PV)
Ricardo Teixeira (PSDB)
Wadih Mutran (PP)
Ushitaro Kamia (DEM)
Carlos Alberto Bezerra Júnior (PSDB)
Claudinho (PSDB)
Foram absolvidos:
Antonio Goulart (PMDB)
Noemi Nonato (DEM)
Floriano Pesaro (PSDB)
Toninho Paiva (PR)
Fonte: Agência Estado (dito por Yahoo)
As Câmaras Municipais são importantes. Os Vereadores são importantes, pois são (ou deveriam ser) a base da República e os defensores do povo e não de grupos imobiliários. O que, aliás, não é novidade.
A frase é batida, mas eu não resisto. A pergunta que não que calar: – cadê os “contra” o Judiciário??? Precisamos ou não do judiciário???
Mário Heringer Fala
Caros Amigos,
Muitos anos juntos e com os mesmos sonhos….Alguns nos desacreditam, tentam nos desestimular, fingem-se de parceiros….Muitos (380) votaram conosco…vencemos??? Parece que não…agora aparecem os adversários de nossa tese justificando o voto contra alegando que ‘já sabiam”…mentirosos e aproveitadores…Estão agora posando de bonzinhos.
No dia 28 teremos a batalha final….os Ministros do Supremo terão a oportunidade de mostrar ao paÃs que o equilÃbrio entre os poderes existe.
Não há desculpas de RETROATIVIDADE…2008 é parâmetro para a recomposição AGORA, JÃ. e DAQUI PARA FRENTE. Não abusem da inteligência das pessoas.
Estamos organizando com alguns deputados, que são advogados( INFELIZMENTE NÃO SOU ) para que no dia 28 estejam habilitados no STF para fazerem sustentação oral em nossa defesa. É preciso que os deputados apareçam no cenário deles, dizendo a eles que eles estão errados. Já falei com Flávio Dino(pcdob), Arnaldo Faria de Sá(ptb), Pompeo de Matos(pdt)……espero que consigamos mais…. EU NÃO DESISTO! Abraços,
Mário Heringer
http://WWW.marioheringer .com
Por favor! Informem-me, precisamente, quando será julgada pelo STF a ADI 58/09, que trata da RECOMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS DE VEREADORES. Agradeço aos companheiros que pudrem me informar.
Obrigado!
Será que os funcionários das Câmaras Municipais pagarão com seus salários a redução dos duodécimos do Poder Legislativo?