TCM-BA: Novas regras para o duodécimo

Preocupado com a crise que afeta os municípios baianos, o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Roberto Maia (PMDB), encaminhou uma consulta ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) acerca da impossibilidade de cumprimento do pagamento do duodécimo encaminhado às Câmaras de Vereadores. Segundo Maia, a consulta foi feita para que o TCM referendasse sobre uma nova forma de cálculo do duodécimo, que até agora é feito com base no orçamento do ano anterior.


Em resposta à consulta feita pelo presidente da UPB, o tribunal, através de sua assessoria, emitiu parecer concluindo que, na hipótese de o município não conseguir realizar a receita prevista na lei orçamentária anual, o prefeito deixará de adotar como referencial a dotação orçamentária da Câmara, efetuando o repasse do duodécimo com base na proporção estabelecida na lei, em relação à receita efetivamente realizada. Ou seja, o TCM entendeu que, devido à crise, o repasse do duodécimo, que vem sendo feito com base no orçamento do ano anterior, agora poderá ser calculado com base no orçamento do mês anterior. “A decisão do TCM foi importante porque contempla a realidade financeira que os municípios estão vivendo”, avaliou Euvaldo Rosa (DEM), prefeito de Santo Antônio de Jesus e tesoureiro da UPB. As informações são da Tribuna da Bahia.


Seria muito bom mesmo que repensassem esse tal de duodécimo. Pois, com a dificuldade que os prefeitos vêm enfrentando  por causa da escassez de recursos, os pequenos municípios, passam muitas dificuldades, pra está com o repasse das Câmaras sempre em dia. Aqui mesmo em Queimadas na Bahia, o problema já esteve presente em algumas administrações e já nesse mandato atual, já houve rumores de bloqueios pra pagar a Câmara, pela falta de recursos suficientes. E as vezes quando ocorre esse impasse, quem paga o pato são os funcionários, pois, como diz o ditado, “farinha pouca, meu pirão primeiro”, os vereadores querem saber dos seus vencimentos e o resto que se arranje.


Outra coisa que deveria acabar e´a farra do Legislativo, não só nos municípios, mas, a nível de Estado e Brasil, pois, quando sobram recursos no fim do ano, nem todos os Presidentes dos legislativos devolvem o dinheiro ao Executivo, fazendo uma farrinha boa no fim do ano! Porque não devolvem? Simplesmente, para que os vencimentos do próximo orçamento não sejam diminuídos.

Fonte: UVB

5 comentários

  1. carlos

    o que acontece em tanhaçu e um absurdo, os 20% do referido duodecimo que e altissimo e gastos com folha e o restante so deus sabe

  2. antonio salvador

    Pois é:
    Isso sem contar, que em varios municipios, os coitados dos prefeitos, são estorquidos por alguns vereadores quase que diariamente, usando o velho truque da chantagem. Uma prova evidente, que tais legisladores, não estão nem um pouco preocupado com seu municipio. Notem que muitos destes municipios, estão numa absoluta miséria.
    abraços e que Deus nos socorra

  3. Raimundo Nonato Rodrigues

    O dinheiro cobreria todo o gasto publico se os gestores se mantivessem sempre dentro de uma margem de segurança e fazendo o depósito de 1/12 do pagamento de pessoal para o 13° salário como é esperado, e em muitos casos deixassem o sistema de mensalão, propinas e “lembrança” e o poder legislativo cumprisse sua função de criar leis e fiscalizar o executivo, em vez de fazer função social, com o dinheiro público.

  4. jose lindomar

    com essa queda do duodecimo, os vencimentos dos vereadores tambem diminue?

  5. Paulo menezes

    A camara municipal de Candeias até hoje de 29 de março não efetuou o pagamento o dia do pagamento é dia 20 isso é um absurdo esta igual a prfeitura desse municipio.

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